Em nosso canal no Youtube você também encontra um vídeo falando um pouco sobre esse misterioso fenômeno.
O fenômeno dos círculos nas plantações serviu de argumento/pano de fundo para o filme "Sinais" ("Signs", 2002), do diretor M. Night Shyamalan e com Mel Gibson e Joaquin Phoenix como protagonistas, obra que apoiou-se especificamente na especulação relacionada a alienígenas, o que talvez seja uma redução simplista das possibilidades para explicá-lo. Apesar de haver pelo menos um registro antigo dessas estranhas imagens deixadas em plantações na Inglaterra, em um jornal datado de 1687 - no qual essa formação era a atribuída a um "demônio ceifador", interessado em atacar as plantações e prejudicar fazendeiros - foi a partir de 1980 que sua divulgação começou a ganhar espaço e atraiu o interesse dos aficcionados por mistérios.
O primeiro registro veio da localidade de Westbury, região de Wiltshire no Reino Unido (Inglaterra), em 1980. Eram três círculos em uma plantação de trigo. As plantas era "amassadas" em redemoinho, formando a imagem. E a noção de achatamento reforçava o entendimento de que não eram ventos em redemoinho que formaram a imagem, pois as plantas não haviam sido espalhadas ou aleatóriamente amassadas - era perceptível que algo estacionário, focado no perímetro de cada formação, havia sido a "força" ou processo por trás desse desenho.
Inicialmente chamados de "Crop Circles" ou "Círculos Ingleses", mais recentemente passaram a ser reconhecidos e tratados como "Agroglifos", têrmo que significa símbolos (glifo) em plantação (agro) - pois além de aparecerem em muitos outros países além da região da Inglaterra, como Suiça, Austrália e Brasil, ao longo desses 40 anos de existência e recorrência do fenômeno as imagens deixaram de ser apenas círculos perfeitos ou derivações usando círculos... Os agroglifos tornaram-se muito mais complexos, alguns chegando a ser compostos por até dois mil elementos diferentes, perfeita e simetricamente integrados, e passarem a trazer mensagens codificadas.
Dois casos mais emblemáticos de mensagens codificadas ocorreram em 2001 e 2002 no Reino Unido. No primeiro caso, registrado em 2001 em um campo "colado" ao radiotelescópio de Hampshire em Chillbolton, a imagem deixada na plantação, representava uma clara "resposta" à mensagem transmitida em 1974 ao espaço pelo SETI ("Search for Extraterrestrial Intelligence") usando o maior radiotelescópio do mundo, instalado em Arecibo (Porto Rico) e estranhamento destruído "por um acidente" no final de 2020 . Essa mensagem usava a mesma estrutura da mensagem humana enviada ao espaço em 74, porém devolvendo o equivalente à realidade dos seres que a criaram. O vídeo de nosso canal aborda um pouco mais desse caso. No ano seguinte, 2002, na fazenda Crabwood em Winchester, foi deixada uma mensagem ainda mais intrigante e perturbadora, representando um rosto alienígena segurando uma espécie de CD, no qual aparecia em código binário uma estranha mensagem, que, segundo os pesquisadores envolvidos conseguiram traduzir, dizia:
"Cuidado com os portadores de presentes FALSOS e suas PROMESSAS QUEBRADAS. Muita DOR, mas ainda há tempo. (Palavra Danificada). Há BEM lá fora. Nós nos opomos a ENGANO. Conduit (“som de sino”) ". Esse caso também é abordado em nosso vídeo no canal do Universo mente Aberta no Youtube.
Um pesquisador descobriu que os círculos nas plantações no Reino Unido não estão distribuídos aleatoriamente por toda a paisagem. Eles aparecem perto das estradas, em áreas de densidade populacional média ou alta, próximas a monumentos históricos e ancestrais, como foi o caso inicial de Wiltshire, Stonehenge ou Avebury. Aqui no Brasil há relatos de agroglifos em plantações no sul do país desde 2008, especialmente no interior de Santa catarina, como no município de Ipuaçu, onde os relatos anuais sempre ocorrem entre o final do mês de outubro e o início do mês de novembro, e foram objeto do documentário exibido no History Channel, com a participação do eminente ufólogo brasileiro Ademar Gevaerd. Há ainda relatos nos municípios de Prudentópolis (SP) e Entre Rios, em Santa Catarina.
Em 1992, foi lançado o livro "O Enigma dos Círculos", do autor Ralph Noyes. O livro apresenta muitos detalhes importantes sobre as pesquisas feitas até então sobre as impressionantes mudanças magnéticas que ocorrem dentro do perímetro dos círculos, e os estudos sobre como é alterada a estrutura molecular das plantas afetadas pelo fenômeno, propondo sua relação com processos de expansão de consciência e povos ancestrais.
Passados 30 anos, temos hoje uma quantidade absurda de informação bem documentada para consultarmos na Internet e no Youtube. Convido os céticos a essa jornada de descoberta dos agroglifos ou "círculos ingleses" e a refletir sobre o que realmente seriam: Mensagens de seres extradimensionais? Alertas de visitantes que representam civilizações extraterrestres? Sinais de pouso? Tentativas de contato de entidades celtas ancestrais para nos orientar? Ou experiências de controle conduzidas por agências secretas de governos daqui da Terra mesmo?...
Só não vale acreditar na manobra de desinformação propagada nos anos 90, quando a criação de imagens de tamanha complexidade e em tão pouco tempo foi atribuída a dois velhotes ingleses, Doug Bower e Dave Chorley, que teriam assumido que supostamente criavam os agroglifos por "diversão" e para ganhar notoriedade com a peça que estariam pregando na opinião pública. Se fosse obra deles, já deveriam ter substituído o Hans Donner há muito tempo, e eles deveriam vender seus desenhos como NFTs e ficarem milionários, dada a perfeição e codificação matemática embutida nos círculos. Esse caso dos velhotes é o tipo de explicação rasa e conveniente, que faz companhia a argumentos como os "raios redondos", histeria coletiva e "gás do pântano" utilizados para explicar os OVNIs.