George Van Tassel e o Integratron – Tecnologia recebida de alienígenas?
O mecânico de aeronaves George Van Tassel não conseguiu testemunhar a favor de seu versículo bíblico favorito, que está em 1 Coríntios, cap.15, V 26: “O último inimigo a ser destruído é a morte”. George teria morrido de um ataque cardíaco fulminante aos 68 anos, em um quarto de hotel em Yucca Valley na Califórnia, […]

O mecânico de aeronaves George Van Tassel não conseguiu testemunhar a favor de seu versículo bíblico favorito, que está em 1 Coríntios, cap.15, V 26: “O último inimigo a ser destruído é a morte”.

George teria morrido de um ataque cardíaco fulminante aos 68 anos, em um quarto de hotel em Yucca Valley na Califórnia, em excelente forma física, segundo os parentes e amigos, no dia em que daria uma entrevista para antecipar os avanços em seu projeto chamado "Integratron", uma estrutura encravada no meio do deserto na área de Landers, na Califórnia, cujas instruções  detalhadas de funcionamento George alegava ter recebido diretamente de seres extraterrestres, em comunicaçoes diretas iniciadas em 1953.

O Integratron estava sendo criado para mudar o que os seres extraterrestres que orientaram Van Tassel consideravam a maior vulnerabilidade do ser humano em sua jornada de evolução e conhecimento: o envelhecimento físico. O Integratron reunia recursos e tecnologia para rejuvenescer as células humanas por ionização eletromagnética, e ainda testar processos anti-gravidade e viagem no tempo, desenvolvido. George estava prestes a inaugurá-lo, porém não teve tempo... 

A intrigante jornada de Van Tassel até chegar ao Integratron começou em 1930, quando conheceu um minerador alemão chamado Frank Critzer, cujas atividades no deserto de Mojave estavam sendo patrocinadas pelo tio de Van Tassel, que possuia uma oficina de carros onde Van Tassel foi trabalhar ao completar 20 anos. Frank Critzer tornou-se amigo de George Van Tassel, sendo um imigrante alemão com hábitos estranhos, que ao se estabelecer na área onde começou a mineirar, resolveu montar sua moradia subterrânea, de cerca de 120 metros quadrados, escavada debaixo de uma enorme pedra de quartzo chamada de "Giant Rock", na área de Landers Ao chegar na América, Critzer havia trabalhado na construção de estradas que passavam por esta região no deserto Mojave, que no século 19 era considerada muito sagrada pelos nativos americanos, a ponto de apenas os xamãs e os chefes tribais poderem aproximar-se dessa rocha milenar.

No processo de instalar-se na área, o alemão alegou ter encontrado alguns túneis revestidos de vidro sob a “Giant Rock”, e construindo sua estranha casa sob a rocha,  Critzer podia ficar perto dos túneis e ir adiante em suas pesquisas - pois o alemão alegava que muitas vezes ouvia o som de estática, semelhante ao de frequências de rádio, vindo desses túneis - a ponto de Critzer montar um rádio e instalar uma antena sobre a Giant Rock, para tentar identificar de onde vinha a frequência e se ela representava alguma forma de comunicação com algo ou alguém.

Aqui temos alguns pontos interessantes a conectar, considerando que essa área do deserto de Landers esteja dentro da linha do que muitos consideram o principal paralelo terrestre relacionado à chamada “Rota UFO”: o paralelo 37. Esse paralelo 37 cobre justamente a área de maior incidência de fenômenos de avistamento de ovnis, passando pelo Novo México (onde fica Roswell), Colorado (onde ficam muitas bases militares ditas secretas) e Utah (onde além de bases militares, está localizado o estranhíssimo Rancho Skinwalker e seus fenômenos inexplicáveis). 

As bases militares secretas dessa área supostamente estão ligadas às experiências de reengenharia decorrentes da recuperação de naves caídas no deserto e próximo às bases de testes nucleares da região,  e a operações conjuntas entre as forças armadas e supostos seres alienígenas. É o caso da famigerada base de Dulce, encravada sob as montanhas da área da Archuleta Mesa, no norte do Novo México. O que o alemão Franz Critzer relatou sobre túneis a George Van Tassel, nos faz pensar nos relatos sobre a base Dulce e os seres que habitam os subterrâneos das montanhas onde essa base estaria secretamente instalada, relatos estes que foram registrados no livro "UFO Highway", de Anthony F. Sanchez, publicado em 2010, e que traz as informações impressionantes dadas a Sanchez por um coronel militar reformado, que passou por dois exames de polígrafo para atestar a veracidade do que estava contando.

Essa base militar tão polêmica e suas impressionantes histórias de experiências conjuntas para troca de tecnologia e hibridização e abduções de pessoas e animais, estaria localizada há cerca de 1.200 kilômetros de distância de Landers, onde está a Giant Rock de Critzer e George Van Tessel na Califórnia - porém, dentro do espectro do famigerado paralelo 37…  É de se pensar se Critzer não havia chegado perto de descobrir nos subterrâneos de Landers os mesmos seres e túneis que os indígenas da região de Dulce e os militares que buscavam o melhor ponto para estabelecer a base na década de 1940, já haviam encontrado antes nas cavernas sob as montanhas da reserva de Rio Arriba, lá no Novo México…

Estudiosos da história de George Van Tassel e a Giant Rock sugerem que os estranhos relatos de Frank Critzer e as descobertas de Van Tassel sobre a Giant Rock que o levaram ao Integratron podem estar relacionados à energia do lugar, considerando que as tribos nativas americanas locais sempre consideraram a região um local sagrado, e alertaram que aquele ponto deveria ser reservado apenas para fins cerimoniais, de acordo com sua cultura. Segundo os geólogos que estudam a área, a Giant Rock, de fato, produz energia. O interior da rocha é branco, porque é composto principalmente de quartzo, um mineral que gera uma carga elétrica quando sob estresse, justamente o que deve ocorrer dentro de uma rocha maciçamente pesada como é a Giant Rock.A rocha estaria ainda localizada no topo de um nó de energia natural da terra, dentro do que é conhecido como "Linha Ley", fenômeno explicado em livros como “Earth Grids” de Hugh Newman  e "Anti-Gravity and the Earth Grid", de David Childress. As Linhas de Ley interligam pontos energéticos em todo o planeta, ao longo dos quais "por coincidência"(#SQN)  há grande incidência de avistamento de ovnis, e é também onde localizam-se locais como as pirâmides do Egito, Stonehenge e Macchu Picchu. Acredita-se que os nós energéticos das linhas Ley funcionem como “chakras" do planeta Terra.

Como no início da década de 40, os Estados Unidos entraram a Segunda Guerra Mundial, o clima de desconfiança reinante acabou colocando o imigrante alemão Frank Critzer na mira das autoridades americanas, e seus hábitos reclusos, mais o fato de usar um rádio para comunicar-se "sabe-se lá com quem", e as acusações dele ter roubado dinamite para suas operaçoes de mineraçao o deixaram sob suspeita de atuar como um espião alemão no território americano. Esse contexto acabou culminando com a morte de Frank Critzer durante um cerco policial para prendê-lo em 1942, quando uma granada atirada contra ele pelas autoridades encarregadas de sua prisão acabou explodindo uma enorme carga de dinamite armazenada por ele na caverna sob a Giant Rock, onde morava.

Após receber a notícia da trágica morte de Critzer, George Van Tassel solicitou o arrendamento da área de Giant Rock, onde havia inclusive um pequeno aeroporto criado pelo alemão, supostamente para apoiar suas atividades de mineração, e que estava abandonado. Van Tassel conseguiu um contrato renovável do Governo Federal para retomar e administrar a pista de pouso e a área no entorno da pedra "Giant Rock”, sob a qual Frank Critzer morou durante todos aqueles anos, até sua morte bizarra.

Van Tassel na época trabalhava como um mecânico de aeronaves e inspetor de voo, e em vários momentos entre 1930 e 1947 trabalhou para empresas de porte como Douglas Aircraft, Hughes Aircraft e Lockheed, tendo sido Inspetor de Voo Superior na Hughes Aircraft, empresa do milionário excêntrico Howard Hugues (que teve sua vida contada no filme “O Aviador” estrelado por Leonardo Di Caprio em 2004). Van Tassel deixou a próspera indústria aeroespacial do sul da Califórnia naquela época, para assentar-se na região do deserto em 1947, cinco anos após a morte de Frank Critzer. Ele e sua família a princípio viveram de maneira simples na moradia subterrânea que o alemão Frank Critzer cavara sob a Giant Rock. Van Tassel depois acabou construindo uma casa melhor estruturada, ainda nessa área subterrânea, e inaugurou um café, reativando a pequena pista de pouso e criando até um rancho ao lado da Giant Rock.

Em uma noite de 1953, enquanto dormia sob a Giant Rock com sua família, George Van Tassel teria sido visitado por volta das duas horas da madrugada por um extraterrestre chamado Solgonda, que o acordou e convidou a conhecer sua nave espacial - episódio que serviu de base para seu livro “I rode a flying saucer” (Eu andei em um disco voador). A partir desse contato inicial, Van Tassel alegou ter canalizado dezenas de outras pessoas do espaço através de sua mente, por meio de formas de comunicação que ele chamava de “Omnibeam”. Dessas comunicações, originaram-se outros livros como "The Council of the Seven Lights" e "Into this world and out again".

Nesse primeiro contato em 1953, quando Van Tassel foi convidado a conhecer a nave de Solgonda, o ser extraterrestre disse a Van Tassel que tinha 700 anos, e que o problema com os seres humanos da Terra é que quando aprendemos o que precisamos saber sobre a vida, já estamos velhos - então, nosso desafio  é estender a vida. Para isso, o ser passou a orientar Van Tassel com conhecimento que seria utilizado para o desenvolvimento do Integratron - assim como Nikola Tesla, falecido 10 anos antes, que alegava também ter recebido muitas informações para suas invenções por meio de contatos telepáticos com seres extraterrestres... A propósito, George Van Tassel também utilizou estudos complementares de Nikola Tesla sobre ionização das células, para complementar suas pesquisas no desenvolvimento da tecnologia de rejuvenescimento usada no Integratron. Os contatos continuados com essas entidades extraterrestres levaram Van Tassel a promover diversos congressos ufológicos na sua propriedade em volta da Giant Rock, eventos esses aos quais o FBI e a CIA estavam atentos, como atestam documentos recentemente tornados públicos pelo FOIA (Freedom of Information Act), que citam as pesquisas e eventos promovidos por Tesla e por Van Tassel na época. 

O Integratron começou a ser criado por Van Tessel entre 1953 e 1958, e se alongou por cerca de 20 anos, até sua morte. Iria funcionar em uma área do deserto bem próxima à sua propriedade na Giant Rock, e em um ponto onde ele inclusive informava acreditar ser um nó de energia da grade de Linhas Ley. Seria uma estrutura destinada a restituir eletromagneticamente as propriedades energéticas dos íons das células de nosso corpo, promovendo o rejuvenescimento, usando a tecnologia fornecida por essas entidades, aliada livremente a estudos já desenvolvidos nessa mesma área também por Nikola Tesla. Há indícios de que também seriam testadas com o Integratron tecnologias para viagem no tempo e a anti-gravidade, segundo uma entrevista dada por Van Tessel à emissora KVOS em 1964. Nessa entrevista, Van Tassel relatou detalhes de seus contatos com os seres extraterrestres, manifestou sua crença de que os militares americanos já detinham tecnologia anti-gravidade desde a década de 50, pois era um assunto que chegou a ser divulgado normalmente em revistas da época , mas que repentinamente sumiu da mídia e tornou-se um tabu, uma fantasia de ficção perante a opinião pública. Van Tessel sugeriu ainda nessa entrevista que as autoridades já possuíam tecnologia para visualizar eventos passados e futuros, citando já na época algo muito parecido com o que hoje se fala sobre o Projeto Looking Glass, a partir das revelações feitas em 2012 pelos ufólogos e pesquisadores David Wilcock e Kerry Cassidy, do Project Camelot.

Infelizmente, como muitos dos personagens que citamos no Universo Mente Aberta, que se não se "suicidam" sofrem algum ataque cardíaco oportuno, George Van Tassel não conseguiu estender sua própria vida nem lutar contra o último inimigo como citado em seu versículo bíblico favorito, usando a sua criação e conhecimento… Ele faleceu em seu quarto de hotel aos 68 anos, supostamente de um ataque cardíaco fulminante, no dia em que daria uma entrevista para uma emissora de TV sobre os avanços para inaugurar o Integratron. Assim, infelizmente, a instalação completa do maquinário destinado a finalizar o projeto conforme seus planos originais nunca foi concluída.

Antes de morrer, Van Tassel havia informado que o Integratron estava 94% pronto, faltando muito pouco para iniciar os testes de rejuvenescimento, anti-gravidade e viagem no tempo que ele planejava tornar realidade e divulgar publicamente.

Na ocasião de sua morte, sua irmã, Peggy Manyo, estranhou a rapidez com que as autoridades relacionadas ao caso encaminharam seu corpo para cremação sem nem avisá-la, e mais ainda - reclamou de ter identificado que houve a presença de pessoas nos aposentos de Van Tessel logo após sua morte, as quais ela considera responsáveis pelo desaparecimento de grande parte dos esboços, estudos e materiais relacionados à finalização de seu projeto original do Integratron. Uma situação muito parecida com o que aconteceu quando Nikola Tesla morreu, quase como um indigente, no Hotel Edison em Nova York, em 1943 - quando muitos documentos importantes que ele guardava sobre seus avançados e revolucionários projetos, foram confiscados pelas autoridades que estiveram em seu quarto de hotel quando sua morte foi reportada.

Após sua morte, sua esposa continuou publicando por algum tempo seu boletim informativo chamado "Proceedings of the College of the Universal Mind", publicação onde divulgavam as pesquisas de seu "College of the Universal Mind", relacionadas aos conhecimentos de elevação da consciência e melhoria energética corporal canalizados dos seus contatos com os extraterrestres. Algum tempo depois, outras pessoas e empresários se interessaram pela propriedade onde fica o Integratron, para torná-la o atual ponto turístico no qual se transformou, vendendo acesso aos "Banhos de Som" que exploram as características acústicas únicas do Integratron, assim como outros processos, técnicas e atividades de elevação espiritual e energética propostas no local atualmente.

George Van Tassel teria levado consigo conhecimentos recebidos realmente de entidades extraterrestres? Ou seria tudo delírio? Ou será que , com sua morte, "alguém" se apoderou de seus projetos e informações, deixando a humanidade alheia aos avanços que podiam conter para nos beneficiar? É mais uma estória boa para conectarmos os pontos em nosso Universo Mente Aberta …

foto MA

4 thoughts on “George Van Tassel e o Integratron – Tecnologia recebida de alienígenas?

  1. I would like to thank you for the efforts you have put in penning this website. I really hope to check out the same high-grade content from you later on as well. In truth, your creative writing abilities has motivated me to get my very own site now 😉

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *